QUE TAL DESPERTAR?


Sabe aquela história de que quando eu crescer vou ter uma casa grande, com vários quartos, uma piscina, uma quadra de esportes, dois carros na garagem e dois cachorrões na porta servindo de segurança, pois é, descobri aos poucos que a coisa não era bem assim e despertar pra isso, ou seja, sair da tal Matrix,  não foi muito fácil.

Ser feliz e ter alguma coisa nessa vida exige trabalho, disciplina, foco e fé; logo você aprende que se não manter as dificuldades afastadas, elas vão te sucumbir, mas a notícia é: há uma saída! .

Sim, há sempre saídas. Regras de jogo existem, mas tem que aprender a lidar com elas. Sempre li muitos livros, corri atrás de vários mestres e parece que a lição nunca saia do papel, nunca acontecia nada de extraordinário ou de milagroso por mais que eu tentasse, mas que diachos estaria acontecendo então?

Foi aí que descobri que não posso controlar tudo ao meu redor, e quanto mais eu insistia, passava a ficar estressada, ansiosa e impaciente. Daí desistir, bem, na verdade eu não desistir, parei de procurar soluções, comecei a não querer tão certinha, a vida já estava me dando doutorado nessa área.

Daí, como por acaso, tudo ao meu redor começou a mudar, só por esta mudança de atitude e comecei a enxergar finalmente o sol a cada manhã que eu despertava (hoje praticamente vivo com o olhar virado para o céu). Passamos a vida toda seguindo regras escravistas, que nos puxam para baixo e não nos deixa pensar mais como antes, tudo bem, isso é um modelo capitalista, totalitário e desumano. O que fiz foi simplesmente parar de seguir tudo isso aí que nos é colocado. Nossa! Foi uma grande libertação. Não que estou seguindo minhas regras agora, mas eu posso pensar ao menos 2x antes de tomar qualquer atitude e escolher o que é melhor para mim. Demorei para entender isso, mas garanto a vocês que não volto nunca mais atrás.

Como consegui isso? Bom, não é tão simples, porque parar e fazer auto-análise exige que você silencie e se escute, muitas vezes com o mundo turbulento e barulhento é complicado, mas tem que ceder a este apelo pessoal. Fui lá, silenciei e comecei a ver que não poderia mais ficar ou tentar controlar coisas e pessoas, esse foi meu primeiro foco e logo deu resultado.

Eu não sou responsável pelas escolhas dos outros, ao contrário, devo deixar livres pra que façam suas escolas, conselho é bom? Sim é, mas a decisão da pessoa em o quer fazer não é sua, então a deixe em paz. Essa pra mim foi a tomada de decisão mais difícil, pois sempre tive espírito controlador e sair dessa onda, ufa, precisa respirar.

Creio que essa é a primeira grande lição que cada um deve aprender, as outras, você aprende a vivenciar quando começa a executar esta.

Sejam bem vindos ao despertar!

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