Muito nestes últimos tempos li sobre pessoas estadunindenses influentes no meio artístico e profissional, mas o que tem me chamado atenção é que em algum momento os personagens se cruzam ao longo do tempo, e, buscando viajar juntamente com eles ao longo de suas histórias, passei por fatos que parecem terem sido vivenciados atualmente por todos nós, então achei importante publicar este artigo aqui para uma comparação.
Estréia no Brasil em 2009, o filme Amélia, com Hilary Swank (Amélia) e Richarg Gere (George Putnan), que faz papel de seu esposo (um parceiro ambicioso, seu editor e amante, com quem mantém um relacionamento tempestuoso, movido pela ambição, admiração mútua e por um grande amor, cujo vínculo não consegue ser quebrado nem mesmo por um breve romance apaixonado entre Amelia e Gene Vidal (Ewan McGregor). Para quem não sabe, Amélia foi uma importante Aviadora Estadunidense e partidária feminista, conferir neste link: http://en.wikipedia.org/wiki/Amelia_Earhart .
No filme, temos alguns diálogos que nos remete a situação em que Amélia se encontrava naquela época:
- “Eu estou aqui só para entertrer as pessoas... como se isso fosse um circo!” (Amélia)
- “Minha querida, essa é a única maneira de pagar seus vôos e ganhar dinheiro suficiente para financiá-los!” (George Putnan)
Depois Amélia se ver em meio a uma sociedade de hipócritas e parasitas, que apenas a vêem como fazedora de dinheiro, numa conversa com Gene Vidal (Aviador e suposto amante de Amélia na época), ela decide deixar a vida de celebridade:
- “As pessoas vêem você como a “queridinha dos céus” (Lady Lindy), a esposa perfeita, boa mãe, responsável e que faz publicidade se promover, então gostariam que você fosse mais ÚTIL!” (Gene Vidal)
- “A união pública do meu nome com os negócios, faz mal a minha reputação pública. E você Gene, acima de todos, deveria saber de que tudo o que eu faço ou falo é só para poder VOAR! E eu quero voar naquele pássaro lindo (refere-se ao avião vermelho, conhecido como Lockheed Electra 10E) até onde ele puder me levar. Eu vou voar ao redor do mundo Gene!” (Amélia)
- “Isso é impossível Amélia!” (Gene)
- “Bom... então eu vou tentar! E...agora eu vou para casa... é lá onde eu posso ser eu mesma!” (Amélia)
E, aqui, Amélia conclui seu diálogo com o Gene.
Comparando agora as histórias de Amélia e de Michael, o que podemos ressaltar como comparativo??? Na época, várias foram as situações colocadas como conspirações ao “sumiço” de Amélia. Quem tinha o interesse de tirá-la do meio social e financeiro, e por que? Essa é a grande dúvida questionada até hoje por alguns fãs, estudiosos, pesquisadores e estudiosos no assunto.
Observando este diálogo acima, fica claro que Amélia, assim como Jackson, havia reconhecido que sua vida tinha sido transformada num circo, num imenso circo de horrores e que só serviam nesta vida como máquinas de fazer dinheiro, por isso é importante traçar o perfil dos 2 personagens e se possível consultar o link de Michael Jackson também: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Jackson . Sendo assim, a população cobrava um melhor perfil social e íntimo. Os dois personagens aqui citados, casaram-se em épocas distintas, com amigos próximos e companheiros de trabalho, o que dá a entender que queriam ser livres das acusações sociais e tentar uma vida mais estável. Acabam por fim tendo fins trágicos!
Como explicar estas histórias quando a própria história é tão clara? Se juntar as peças como quebra-cabeças, muitos fãs têm razão quando falam e escrevem afirmando dizer que o Michael Jackson sofreu conspiração. Devemos lembrar que desde os primórdios dos tempos, isso sempre existiu, existe e existirá enquanto houver poder, dinheiro e posição social para alguém continuar no mercado.
É incrível notar a semelhança da história destes 2 personagens: um queria apenas cantar e dançar e a outra queria apenas voar, porque não conseguiram isso por si sós? Por que tantas pessoas se aproximaram querendo ajudar e no final só atrapalharam? Por que eles tornaram-se celebridades tão de imediato? São perguntas que as respostas somente o tempo dirá, mesmo com a diferença de 70 anos de existência...
Kyka Freitas
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