ERIC KOSTON: “SE VOCÊ EMPREENDE PELO DINHEIRO, FAZ A COISA ERRADA”

PEGN conversou com o skatista nascido na Tailândia e radicado nos Estados Unidos para saber se é mais difícil andar de skate ou cuidar dos negócios
27.11.2018|Por 
Eric Koston, skatista e multiempreendedor (Foto: Divulgação)
Quando tinha somente nove meses de idade, Eric Kostonsaiu de Bangkok, Tailândia, para ser criado na Califórnia, Estados Unidos. O recém-nascido não sabia, mas a escolha de seus pais moldaria a história de sua vida. Impactado pela tradicional cultura do skate da cidade norte-americana, Koston subiu em um shape pela primeira vez quando tinha dez anos. Nunca mais desceu.

Aos 43 anos de idade, Koston tem a honra de ser considerado um dos maiores atletas da história do esporte. Informalmente, ficou conhecido como nada menos como “Michael Jordan dos skates”, por conta de sua plasticidade e técnica.

Mais do que um skatista admirado mundo afora, Koston também é um empreendedor serial. Sob seu guarda-chuva, estão a marca de roupa Fourstar Clothing, o skatepark The Berrics e a grife Numbers, seu mais recente negócio.

O skatista e empresário esteve presente no Brasil neste fim de semana, durante o Maze Fest 2018, ocorrido na cidade de São Paulo. Durante o evento de streetwear e cultura skate, realizou uma palestra para uma plateia repleta de fãs e empresários.

Eric Koston esteve no Brasil para o Maze Fest 2018 (Foto: Divulgação)

Por mais estranho que possa parecer, Koston diz que não costuma assistir às próprias manobras. “Depois que assisto, eu penso que sou um pouco louco de ter tentado aquilo”, afirma. Vale dizer: o vídeo de apresentação do skatista é impressionante, considerados seus 43 anos de idade. 

Apesar de ser considerado um dos skatistas mais técnicos de sua geração, Koston defende que as pessoas não precisam ser perfeitas sempre. “O importante é seguir andando e trabalhando. Eu não penso nos títulos ou no sucesso, eu trabalho”, diz.

A visão serve tanto para seu estilo quanto para seus negócios. A Fourstar Clothing, marca fundada em 1996, é exemplo disso. Interessado em mudar o relacionamento com alguns de seus patrocinadores, decidiu criar a sua própria marca. Segundo Koston, negócios na área do skate não são muito lucrativos. Mesmo assim, não para.

“Precisamos fomentar o nosso próprio mercado. Só um skatista sabe o que outro realmente quer ou curte”, afirma. Não por acaso, em 2007 abriu na Califórnia o skatepark The Berrics ao lado do amigo e skatista Steve Berra. Koston conta que a ideia surgiu após passar anos sofrendo com as chuvas da cidade.

Eric Koston é considerado o "Michael Jordan dos skates"  (Foto: Divulgação)

“A gente sofreu com isso a vida toda e viu a molecada passar pela mesma situação. Decidimos fazer alguma coisa para mudar.” A solução foi criar um espaço coberto para os jovens praticarem o esporte. “Sempre que chove, o parque lota”, diz

O negócio bombou tanto que Koston já recebeu ofertas para levar o modelo a outras cidades. Não só: o The Berrics também se transformou em um site de notícias de skate, com direito a edições impressas especiais. Sobre a expansão, ele prefere esperar. “Cuidar de um já dá muito trabalho”, diz aos risos.

Com tantos empreendimentos, o skatista e multiempreendedor tem uma certeza: não adianta fazer pelo dinheiro. “Se você não se sentir bem fazendo, algo vai dar errado.” Para Koston, o importante é continuar andando, seja no skate ou nos negócios. 
Confira a história de Koston no vídeo abaixo: 


FONTE: https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2018/11/eric-koston-se-voce-empreende-pelo-dinheiro-faz-coisa-errada.html


Mudanças no meu blog

Novo blog, novas postagens, aguardem as mudanças no lay-out e blocos

Bernardo Bertolucci, cineasta italiano, morre aos 77 anos

Diretor do polêmico 'Último tango em Paris', 'O último imperador' e 'Os sonhadores' morreu em Roma. Imprensa italiana cita 'longa doença', mas causa da morte não foi revelada.

O cineasta italiano Bernardo Bertolucci, presidente do júri da competição oficial, chega ao tapete vermelho do 70º Festival de Veneza, em 2013 — Foto: Tiziana Fabi/AFP Photo
O cineasta italiano Bernardo Bertolucci, diretor de filmes como o polêmico
 "Último tango em Paris" (1972), o premiado "O último imperador" (1987) e 
"Os sonhadores" (2003), morreu nesta segunda-feira (26) aos 77 anos.
De acordo com a imprensa italiana, ele estava em casa, em Roma, mas 
a causa da morte não foi revelada. O jornal "Corriere Della Sera" cita "uma 
longa doença".
Considerado o último grande mestre do cinema italiano, com filmes de 
forte teor erótico, político e psicológico, Bertolucci fez ainda obras-primas 
como "Antes da revolução" (1964), "1900" (1976), "O conformista" (1970).
Com "O último imperador" (1987), levou o Oscar de melhor diretor (é o único 
italiano a ter levado o prêmio), melhor filme e melhor roteiro. O longa faturou, ao
 todo, nove estatuetas. Em maio de 2011, ele recebeu uma Palma de Honra, 
no Festival de Cannes, pelo conjunto de sua obra.
Além de filmes de ficção, Bertolucci dirigiu documentários. Iniciou a carreira 
artística como poeta e também se destacou como roteirista. Assinou, por 
exemplo, "Era uma vez no oeste" (1968), de Sergio Leone.
Ele era casado desde 1978 com Clare Peploe.

Bernardo Bertolucci (esq.) conversa com os atores Marlon Brando e Maria Schneider durante gravação de 'O último tango em Paris' em fevereiro de 1973 — Foto: AP Photo


Polêmica de 'Último tango...'


os últimos anos, Bernardo Bertolucci vinha sendo alvo de críticas após ter 
vindo à tona um vídeo no qual ele admitiu ter filmado uma cena de sexo 
não consentida em "Último tango em Paris".
No vídeo, gravado originalmente em 2013 mas republicado por uma 
ONG espanhola no final de 2016, Bertolucci conta que a atriz Maria 
Schneider (1952-2011), na época com 19 anos, não sabia de antemão
 o que aconteceria numa cena na qual Marlon Brando (1924-2004) usa 
manteiga como lubrificante.
A sequência é uma das mais famosas e polêmicas da história do cinema 
e intensificou a censura ao longa ao redor do mundo.
"A sequência da manteiga foi uma ideia que tive com Marlon na manhã 
anterior à filmagem", lembrou o diretor. "Fui horrível com Maria, porque 
não lhe disse o que iria acontecer". De acordo com ele, a intenção era fazer 
Schneider reagir "como uma menina, não como um atriz".
No vídeo, Bertolucci conta ainda que não voltou a ver a atriz depois das 
gravações do filme, porque "ela o odiava". Na época, o diretor afirmou 
sentir-se culpado pelo episódio, mas não arrependido. "Para fazer filmes 
e obter algo, às vezes precisamos ser completamente frios."
Em uma entrevista de 2007 ao tabloide britânico "Daily Mail", Schneider 
afirmou que se sentiu humilhada e "um pouco estuprada" durante as filmagens. 
A atriz contou que a cena não estava no roteiro original e que foi informada 
sobre o conteúdo pouco antes da filmagem, mas disse que não houve sexo real.
"Marlon me disse: 'Maria, não se preocupe, é só um filme'. Mas, durante a 
cena, mesmo que o que Marlon estava fazendo não fosse real, eu estava 
chorando lágrimas de verdade", disse.
"Eu estava com tanta raiva. Eu deveria ter ligado para o meu agente ou ter 
pedido que meu advogado fosse ao set porque você não pode forçar 
alguém a fazer algo que não está no roteiro, mas na época eu não sabia disso."
"Último tango em Paris" teve duas indicações ao Oscar: melhor diretor e 
melhor ator (para Brando).

Poeta

O diretor italiano Bernardo Bertolucci — Foto: Reuters

Bernardo Bertolucci nasceu em 16 março de 1941, em Parma. Seu 
pai, Attilio, era professor de história da arte, poeta, escritor e crítico de 
cinema.
Influenciado por Attilio, Bernardo começou a carreira artística também 
como poeta (chegou a ganhar prêmios literários). Cursou Literatura 
Moderna na Universidade de Roma, mas depois optou por se dedicar 
ao cinema.
Inicialmente, trabalhou como assistente de direção em "Accatone – 
Desajuste social" (1961), do cinesta e escritor Pier Paolo Pasolini 
(1922-1975), amigo de Attilio.
Foi também por influência de Pasolini que Bertolucci dirigiu seu primeiro 
longa , "A morte" (1962). Com 21 anos, fez uma estreia com críticas 
negativas. O segundo filme, porém, "Antes da revolução" (1964), teve 
recepção mais favorável.
Da produção inicial, outros destaques foram "O conformista" (1970), 
que rendeu indicação ao Oscar de melhor roteiro adaptado, e "A 
estratégia da aranha" (1970).
Nos anos 1970, além de "O último tango...", dirigiu "1900"( 1976), q
ue tem no elenco grandes nomes, como Robert De Niro, Burt Lancaster, 
Gérard Depardieu e Donald Sutherland.
Ao longo das décadas seguintes, Bertolucci lançou filmes que 
aumentaram sua popularidade e novamente com elencos estrelados, 
caso de "O céu que nos protege" (1990), com John Malkovich e Debra 
Winger, e "O pequeno Buda" (1993), protagonizado por Keanu Reeves. 
Em "Beleza roubada" (1996), dirigiu Jeremy Irons e a então novata Liv Tyler.
Já neste século, uma de suas obras mais conhecidas é "Os sonhadores" (2003), 
com Eva Green, Louis Garrel e Michael Pitt vivendo três jovens em Paris 
durante o maio de 1968.
O último longa de Bernado Bertolucci é "Eu e você" (2012).

Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2018/11/26/
morre-cineasta-bernardo-bertolucci.ghtml

O que Will Smith pode nos ensinar sobre vendas?

VÍDEO MOTIVACIONAL SOBRE VENDAS 

Will Smith foi protagonista no filme "A Procura da Felicidade", um sucesso nas palestras motivacionais pelo mundo afora, sua história começa quando Chris Gardner enfrenta uma vida difícil. Despejado de seu apartamento, este pai solteiro e seu filho não têm onde morar. Chris consegue um estágio não remunerado em uma firma de prestígio. Sem dinheiro, os dois são obrigados a viver em abrigos, mas Chris está determinado a criar um vida melhor para ele e seu filho.

Vamos ver um resumo abaixo de todo o seu esforço nas vendas? Segure-se na cadeira e preste atenção. Estas são lições valiosas sobre vendas.

Vídeo postado por: Funil de Vendas