5 vantagens de ser pequeno

Atendimento personalizado ao cliente, agilidade para mudar e ambiente inovador são diferenciais das empresas menores
Escala, poder de barganha, capacidade de investimento, projeção da marca. Essas são características que muitas vezes colocam as grandes empresas em situação de vantagem sobre as menores na hora de competir pelo mercado. Mas ser pequeno também tem seus benefícios. Saiba quais são eles e confira as dicas de especialistas para aproveitá-los melhor.

1. Atendimento personalizado
Uma das vantagens de ter uma estrutura enxuta é a proximidade que o alto comando da empresa tem dos clientes. Usando isso a seu favor, o empreendedor pode oferecer produtos muito mais customizados às necessidades dos consumidores e se diferenciar no atendimento. “O pequeno gasta muito menos para dar um suporte mais personalizado para o cliente e ele valoriza isso”, destaca a professora Dariane Castanheira, do Proced/FIA.

2. Agilidade para mudar 
Ser pequeno permite que um negócio se movimente com maior agilidade para reagir a mudanças no mercado e atender a novas demandas do cliente. “A facilidade de adaptação é muito maior. Se você muda um produto ou reformula a estratégia da empresa, é muito mais fácil organizar a força de vendas para responder a essa alteração. Nas grandes, há um cuidado enorme com a comunicação”, aponta Dalton Viesti, coordenador de graduação da Trevisan Escola de Negócios.

3. Ambiente propício à inovação
Grandes empresas como Google e Microsoft frequentemente compram jovens negócios para trazer inovações para dentro de casa. O motivo por trás desta estratégia é que, apesar dos recursos mais abundantes, os processos nas grandes corporações tendem a ser mais lentos e burocráticos do que nos pequenos.

“O ambiente mais compacto favorece a troca de ideas. O funcionário nem precisa bater na porta do presidente da empresa – em geral eles trabalham juntos, almoçam juntos. A informalidade facilita o processo”, aponta Viesti.

Outro fator que torna os menores mais propensos a apostar em novas ideias é que o impacto do fracasso tende a ser menor. Sem acionistas cobrando resultados ou analistas acompanhando de perto os números da empresa, ela fica mais livre para fazer movimentos ousados. “Em geral, tem menos coisas em jogo, portanto é mais fácil arriscar”, resume Evandro Paes dos Reis, professor de empreendedorismo e inovação da BSP.
4. Diversidade de recursos
O pequeno empreendedor tem acesso a uma série de linhas de crédito específicas. Programas de subvenção econômica do governo, como o PRIME, da Finep, por exemplo, oferecem inclusive recursos não-reembolsáveis (ou seja, que não precisam ser devolvidos) para jovens negócios inovadores. “Se souber vender bem a sua ideia, o empreendedor pode conseguir acesso a crédito mais barato”, destaca Dariane.

Os investidores anjo e fundos de capital semente e venture capital, que crescem cada vez mais no Brasil, também são uma opção para captação de recursos à disposição dos pequenos. Em troca de uma participação no negócio, eles injetam capital para fazê-lo crescer mais rápido.

5. Atração de talentos

Embora nem sempre possa oferecer os mesmos salários e benefícios que as grandes corporações, as pequenas empresas inovadoras tendem a atrair profissionais jovens, que buscam flexibilidade e autonomia, além de oportunidade para crescer rápido.

“Cada vez mais as pessoas procuram a liberdade para fazer o que gostam, mesmo que isso signifique ganhar menos”, destaca Reis. “As grandes empresas às vezes frustram os talentos, porque é tudo muito amarrado, muito padronizado”, explica o professor.

Outra vantagem é que, mesmo com políticas de benefícios menos abrangentes, as pequenas muitas vezes conseguem distribuir lucros de maneira menos burocrática, podendo remunerar e incentivar os profissionais de acordo com o desempenho de cada um, aponta o professor.

Fonte: Sebrae.

20 ANOS DE ECONOMIA DE COMUNHÃO

20 anos de EDC - Congresso Internacional de Economia de Comunhão, dia 29/05 no Memorial da América Latina.... Eu estarei lá!



"1a. OFICINA PEDAGÓGICA PAULO FREIRE" - 14 E 15 DE MAIO - FACULDADE SERIGY

Foi um sucesso o evento "1a. Oficina Pedagócica Paulo Freire", ministrado pelo Prof. Msc. Acácio Nascimento Figuerêdo e com o apoio dos Administradores Adm. Anderson Figueredo e Adm. Kyrenia Freitas nas orientações dinâmicas.
O evento foi realizado neste fim de semana na Faculdade Serigy, no Bairro Salgado Filho em Aracaju/SE e contou com a participação de 54 pessoas entre alunos, professores e Mestres em Educação.

Em breve, fotos e resumo do evento...

PAULO FREIRE - OFICINA PEDAGÓGICA EM ARACAJU/SE

Desenhos ajudam menino de 5 anos a pagar tratamento contra câncer


Edição do dia 09/05/2011
09/05/2011 08h32 - Atualizado em 09/05/2011 08h39

Em pouco tempo, foram três mil desenhos vendidos, o que garantiu à família dinheiro suficiente para pagar o tratamento e livrar a casa do leilão.

No último domingo (8), uma mãe ganhou um presente muito especial, daqueles que não se compram, nem se vendem. Um desenho feito pelo filho de 5 anos numa folha rabiscada em cores muito especiais: as cores da esperança.

Quando os ombros de alguém parecem pequenos demais para carregar grandes dificuldades, a gente pensa que a vida é mesmo injusta. Aidan Reed tem 5 anos e mora com a família no estado do Missouri, Estados Unidos. Em setembro do ano passado, ele recebeu dos médicos a notícia: tinha leucemia, um tipo de câncer que afeta a produção do sangue.
Aidan foi internado e logo começaram as sessões de quimioterapia. Os cabelos loiros se foram. Vieram os enjoos, as dores de cabeça e o mal-estar. O menino alegre estava abatido. Tantos cuidados, tantos tratamentos, tudo isso custava exatamente o dinheiro que a família não tinha.
A casa foi a leilão. Quando tudo parecia ir muito mal, Aidan começou a reagir aos tratamentos. Estava mais sorridente e mais disposto. No tempo livre, desenhava muito. Eram monstros, ETs e heróis. O menino ainda não sabia que os bonecos da imaginação ajudariam a salvá-lo.
A ideia foi da tia: vender pela internet os desenhos. Por que não? Começaram a chegar encomendas. Em pouco tempo, foram três mil desenhos vendidos, o que garantiu à família dinheiro suficiente para pagar o tratamento e livrar a casa do leilão.
Aidan ainda se recupera. Seus ombros ainda são pequenos, mas neles cabe uma coragem capaz de derrotar dificuldades tão assustadoras, como os monstros que ele faz questão de continuar a desenhar.

Poder Alem da Vida - Resenha Crítica

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Gotas de suor atingem o chão. Ao fundo, desfocados, vemos um grupo de homens, todos vestidos com roupas semelhantes. Não conseguimos a princípio perceber de onde vem às tais gotas até que a câmera nos leva a um ginasta, segurando com firmeza e força as argolas onde está executando com grande habilidade seus exercícios. A arena está montada e as pessoas ao redor constituem os juízes, os outros atletas e o público que prestigia o evento.
Ao saltar, o jovem atleta vê uma de suas pernas literalmente se despedaçar em vários pedaços. Enquanto ele agoniza, todas as demais pessoas ali presentes e próximas tentam acudi-lo, menos um homem, que varre inadvertidamente os resíduos da perna do jovem como se estivesse se preparando para jogá-los no lixo...
Só o que o jovem atleta consegue ver desse homem são os seus sapatos, que notadamente são de diferentes modelos, apesar de terem a mesma cor. De repente, assustado, Dan Millman (Scott Mechlowicz), o protagonista dessa história, acorda suado e assustado. Acabara de ter um incômodo pesadelo...
Esse início de história nada mais é do que o prenúncio de que estamos diante de um somatório de fatos e acontecimentos que certamente poderiam mudar a vida de alguém. Ainda mais quando Millman conhece Sócrates (o veterano Nick Nolte, em mais uma bela interpretação), atendente de um posto de gasolina, que calça os sapatos vistos pelo jovem em seu sonho.
E o que os une além do sonho que levou Dan ao encontro de Sócrates? A princípio nada parece ser comum entre os universos em que ambos vivem. O jovem demonstra estar deslumbrado com as vantagens materiais que o mundo pode lhe dar por ser um atleta de ponta. É o que fica claro quando diz a Sócrates que tem tudo o que precisa, de mulheres a notas altas, de dinheiro farto a muitos amigos e, principalmente sucesso tanto na escola quanto no esporte.
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Nesse momento, querendo comprovar o quanto é bem sucedido e preparado para vencer na vida, Millman lança um desafio a Sócrates. Diz o ginasta para o enigmático atendente do posto de gasolina que qualquer pergunta pode a ele ser dirigida. Ele está pronto para responder sem qualquer problema. Está tão resoluto e seguro que acredita saber todas as respostas, não importando nem mesmo quais serão as perguntas a ele direcionadas.
- “Você é feliz?” - Pergunta-lhe então Sócrates. E a pergunta deixa Dan desnorteado. Parece ao mesmo tempo tão simples... Mas ao mesmo tempo pode ser igualmente complexa e desafiante por provavelmente conter algum duplo sentido ou por ser capciosa.
Afinal de contas, jovem e forte, fazendo sucesso com as garotas, tendo ótimos resultados na escola, cotado para ganhar campeonatos e tornar-se atleta olímpico, contando com amigos e tendo dinheiro no banco, o que poderia fazer com que ele fosse infeliz?
O que faz, no entanto, com que ele não consiga dormir a noite? Se tudo é tão lindo e maravilhoso, o que motiva não só a insônia que o atinge, mas também um sentimento de vazio que por tantas vezes toma conta de seu corpo?
“Tire o lixo de sua mente”, diz a ele Sócrates. Aprenda a perceber e saborear o mundo que está ao seu redor. Amplifique os seus sentidos. Foque mas não perca a capacidade de ampliar o seu olhar e perceber tudo o que existe no mundo. Não há momentos perdidos em nossas vidas. Cada experiência pode e deve ser percebida como única e excepcional. Sempre há algo acontecendo. O que existe de mais importante na vida é esse momento, o agora...
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E o que fazemos em relação a isso? Absolutamente nada, ou seja, na maior parte do tempo vivemos mecanicamente, como se desprezássemos o fato de que essa experiência e cada minuto que passou jamais irão nos ser novamente concedidos. Vivemos atormentados com o passado ou com o futuro. Assombrados pelos erros ou pecados que cometemos. Assustados com o que está por vir e que, obviamente, desconhecemos e por isso tememos. E, com isso, deixamos de viver o agora com toda a força, vibração e energia que deveríamos dedicar a cada uma dessas experiências tão valiosas que se colocam diante de nós.
Dan Millman não pareceu entender bem o que lhe dizia esse tão estranho tutor com o qual deparara num posto de gasolina. Sócrates, a quem ele chamara de filósofo de loja de conveniências, não parecia dizer coisa com coisa e, além disso, como poderia se contentar em viver como atendente de um posto de gasolina (ao que o sábio lhe respondia, “servir é o mais nobre de todos os propósitos”).
É através de uma pequena tragédia pessoal que Millman consegue ganhar tempo real para reavaliar o que Sócrates estava a lhe dizer em todas as ocasiões em que haviam se encontrado. Um acidente de moto o coloca na cama, com uma das pernas estraçalhada e sem perspectivas (ao menos por parte dos médicos especialistas) de retornar ao esporte que tanto amava. O que fazer? Como superar tamanha dor e sofrimento?
Baseado no livro “O caminho do guerreiro pacífico”, de autoria do próprio Dan Millman, “Poder além da vida” é mais do que um filme, trata-se de um libelo em favor da reflexão, da valorização da vida e de nossas experiências, da partilha de ideais e propósitos nobres e, em especial, da busca de equilíbrio e harmonia em nossas vidas...
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O Filme
História real, estrelada no cinema pelo veterano e competentíssimo astro Nick Nolte, "Poder além da vida" tem muitas lições para dividir conosco. Assistir ao filme sem se emocionar e envolver com a história de um egocêntrico jovem campeão de ginástica olímpica que não valoriza nada e ninguém além dele mesmo e que, ao entrar em contato com Sócrates, atendente e mecânico de um posto de gasolina nas proximidades do campus universitário em que Dan Millman (o campeão que só pensa em si mesmo), se vê intrigado, literalmente em xeque e subitamente desprovido de todas as certezas que o acompanhavam até então pode ser uma experiência riquíssima para os espectadores.
Mas não deve tal experiência se resumir somente a assistir. Devemos pensar e repensar cada uma das valiosas pérolas existentes no filme. Sócrates atua como um autêntico filósofo a constantemente desafiar a lógica e a obviedade que parece ser parte do cotidiano de Millman e também dos espectadores. E é justamente nesse ponto que reside a grande riqueza do filme, ou seja, sua capacidade de nos fazer abrir os olhos, de observar tudo o que está ao nosso redor, de valorizar as relações que estabelecemos com tudo e com todos.
Há muito do jovem Dan Millman em cada um de nós. A teimosia, a prepotência, a arrogância, a acomodação ou ainda o apego ao mundo material. Por outro lado, temos vivido muito pouco no sentido do questionamento daquilo que parece estabelecido e definido aos nossos sentidos ou ainda de perceber as inúmeras oportunidades e portas que se abrem para nós todos os dias como Sócrates prega a seu contrariado pupilo. Precisamos amplificar os nossos sentidos e assistir esse filme pode ajudar muito... Não percam!
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Para Refletir
1 - As muletas que ajudam Dan Millman a se movimentar a partir de um determinado momento do filme constituem poderosa metáfora. Podemos considerar essa barreira como equivalente a todas aquelas que cada um de nós impõe ao nosso sucesso e vitórias a serem atingidas no cotidiano. E não me refiro aqui aos pódios, prêmios, promoções e aumentos de salários que porventura possamos conquistar. Falo daquilo que realmente importa, ou seja, de atingirmos a felicidade que se encontra não nos grandes embrulhos ou pacotes e sim num cotidiano em que prevaleça o bem, a bondade, a ética, a justiça, a honestidade e a fraternidade. Para isso precisamos nos desprender de nossos egos, vaidades, orgulhos e preconceitos e – acima de tudo – estender a mão para o próximo, seja ele quem for, esteja onde estiver, próximo ou distante...
2 - A maioria das pessoas atualmente se preocupa em saber cada vez mais, mais e mais... Acumulam conhecimento para fazer frente a desafios imediatos e não parecem dispostas a pensar com profundidade as informações que adquirem... Se elas resolvem os problemas, por que se preocupar com as mesmas? A primeira grande realização de um “guerreiro da paz” é descobrir e ser humilde o suficiente para admitir que não sabe, que precisa aprender... O caminho a ser trilhado não admite arrogância ou prepotência, exige desprendimento e disciplina, cobra concentração e fé. Não basta ter conhecimento é preciso agir com sabedoria, ou seja, é necessário atingir a capacidade de processar, refletir, comparar, pesar, analisar e finalmente entender as informações para que se faça o uso inteligente daquilo que se conhece.
3 - “Poder além da vida” é um filme que harmoniza não apenas com a filosofia. Deve ser visto também como uma produção que ressalta a necessidade do contato humano, em particular daqueles que celebram as verdadeiras amizades e, principalmente das que colocam em contato as pessoas mais jovens e as mais velhas. Há ensinamentos a serem dados a partir das duas pontas e possibilidades reais de crescimento nesses encontros, porém, para que isso se efetive, temos que estar dispostos a ouvir não apenas com os nossos ouvidos, mas também com o coração e a mente. Devemos igualmente nos mostrar preparados para dividir, partilhar, sem qualquer constrangimento, preconceito ou intolerância, mesmo que em determinados momentos as distâncias que separam as gerações pareçam ser tão grandes que tornam o diálogo muito confuso. Há ganhos de valor incalculável nesses encontros, não podemos abrir mão deles...
Ficha Técnica
Capa-do-filme
Poder Além da Vida
(Peaceful Warrior)
País/Ano de produção: Estados Unidos/Alemanha, 2006
Duração/Gênero: 120 min., Drama
Direção de Victor Salva
Roteiro de Kevin Bernhardt e Dan Millman
Elenco: Scott Mechlowicz, Nick Nolte, Amy Smart, Tim DeKay, Ashton Holmes, Paul Wesley, Agnes Bruckner, Tom Tarantini, Beatrice Rosen, B. J. Britt, Ray Wise.
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