Pe Fabio de Melo - VIDA




Vida

Pe. Fábio de Melo

Composição: Rosa Girón / C. Gomes / Escolar / Vs Cláudio Rabello
Pelas ruas da cidade, pessoas andam no vai e vem
Não vêem o cair da tarde, dando os seus passos como um reféns
De uma vida sem saída, vida sem vida, mal ou bem
Pelos bancos desses parques, ninguém se toca sem perceber
Que onde o sol se esconde o horizonte tenta dizer
Que há sempre um novo dia, a cada dia em cada ser
Não é preciso uma verdade nova, uma aventura,
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de se além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo
Pelos becos pelos bares pelos lugares que ninguém vê
Há sempre alguém querendo
Uma esperança sobreviver
Cada rosto é um espelho
De um desejo de ser de ter
Não é preciso uma verdade nova, uma aventura,
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de se além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo
Cada rosto é um espelho
De um desejo de ser de ter
Talvez quem sabe por esta cidade passe um anjo
E por encanto abra suas asas sobre os homens
E ter vontade de se dar aos outros sem medida
A qualidade de poder viver vida,vida
Vida Vida

Brincar de Viver



A ansiedade tão turbulenta e tão viva no coração dos aflitos, cai por si quando se depara com o desfecho de um fracasso do seu não equilíbrio espiritual. Busquem a paz, nem que antes seja necessário voltar às suas raízes!


Brincar De Viver

Guilherme Arantes

Composição: Jon Lucien / Guilherme Arantes
Quem me chamou?

Quem vai querer
Voltar pro ninho
Redescobrir seu lugar...
Prá retornar
E enfrentar o dia-a-dia
Reaprender a sonhar...
Você verá que é mesmo assim
Que a história não tem fim
Continua sempre que você
Responde "sim"
A sua imaginação
A arte de sorrir
Cada vez que o mundo
Diz "não"...
Você verá
Que a emoção começa agora
Agora é brincar de viver...
Não esquecer
Ninguém é o centro do universo
Assim é maior o prazer..
Você verá que é mesmo assim
Que a história não tem fim
Continua sempre que você
Responde "sim"
A sua imaginação
A arte de sorrir
Cada vez que o mundo
Diz "não"...
E eu desejo amar
A todos que eu cruzar
Pelo meu caminho
Como eu sou feliz
Eu quero ver feliz
Quem andar comigo...
Vem!
Agora é brincar de viver!
Agora é brincar de viver!...
Ah Ah Ah! Oh Oh Oh!
Uh Uh! Uh Uh!...

Trabalho Escolar - O MITO DA CAVERNA




O MITO DA CAVERNA

Para quem tem dificuldades de entender, como eu tinha, eis aqui uma melhor explicação do que seja:

Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vem de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelas aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.
Platão não buscava as verdadeiras essências na simplesmente Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível. E o personagem da caverna, que acaso se liberte, como Sócrates correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente. Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes. Foi justamente por razões como essa que Sócrates foi Morto pelos cidadãos de Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna que, na verdade, não é um "mito", pois Platão nos convida a imaginar que as coisas se passassem, na existência humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.






O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.
Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo ilusório das coisas sensíveis, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, corruptiveis, não são funcionais e, por isso, não são objetos de conhecimento.
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VEJA TAMBÉM O VÍDEO: MITO DA CAVERNA & MATRIX